Caminho dos Naufragados

Num dos cenários mais deslumbrantes da Ilha de Santa Catarina um pacote histórico completo sobre Florianópolis. Decididamente não faltam atrativos ao extremo sul da Ilha, sendo o Caminho dos Naufragados o principal meio de acesso a ele. De oficinas líticas, de antes da chegada dos navegadores europeus, a ruínas de engenhos, em funcionamento até o século passado, a Praia dos Naufragados ainda é uma joia natural ladeada por 03 Unidades de Conservação (UCs): o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PEST) e as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Entorno Costeiro e da Baleia Franca.

Condições específicas: Há opção de transporte de barco.

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Características

Como não há estradas até o extremo sul da Ilha o antigo caminho de carro de boi continua sendo o principal meio de ligação de moradores e turistas à Praia dos Naufragados, cujo nome se deve aos naufrágios ocorridos, na temível Barra do Sul, desde o século XVI. O mais mortífero deles ocorreu no ano de 1753, quando duas embarcações transportando colonos, em sua maioria, açorianos naufragaram deixando um saldo de aproximadamente 180 mortos. Diz-se que parte dos corpos foi enterrada na própria praia que junto com sua ponta leste passou a ser assinalada nos mapas do século XVIII como dos Naufragados.

Do século XVIII também datam as ruínas da Fortaleza de Nossa Senhora de Conceição, na Ilha de Araçatuba, cuja melhor vista se dá no alto da Ponta dos Naufragados, já no Caminho do Farol, na região do centenário Forte Marechal Moura, última fortificação do antigo sistema defensivo da Ilha. Além delas, outro atrativo histórico do caminho é o Farol dos Naufragados, inaugurado em 1861. Diz-se que o caminho, que mais tarde deveria se tornar uma estrada, foi aberto justamente para sua construção. Fato é que a estrada não chegou e desde o final dos anos 1980 o farol funciona por baterias.

Com a criação do Monumento Natural da Lagoa do Peri grande parte do Caminho dos Naufragados, fora do PEST e da APA do Entorno Costeiro, passou a fazer parte da nova UC. A divisa entre o parque estadual, cuja versão insular data de 1977, e o monumento natural municipal, de 2019, segue, em grande parte, o Rio dos Naufragados, na margem do qual ainda resistem as ruínas de dois dos últimos engenhos da região, um de mandioca e outro de cana de açúcar. Se grande parte dos bois ficou pelos lados da Caieira da Barra do Sul, os cavalos até hoje seguem pelo histórico caminho a partir dos Naufragados.

Especificações Técnicas

Início: Caieira da Barra do Sul, próximo do final da Rodovia Baldicero Filomeno.
Final: Praia dos Naufragados.
Trajeto: Caieira da Barra do Sul (28 m) até a Praia dos Naufragados (1 m) pelo Caminho dos Naufragados.
Distância total (ida e volta): cerca de 2,3 quilômetros.
Duração estimada: 1 h e 24 minutos.
Desnível total de subida: ±107 m.
Desnível total de descida: ±145 m.

Trilha pelo trecho principal

Trilha pelo trecho secundário

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Caminho da Costa da Lagoa

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Caminho dos Pescadores (Trilha do Gravatá)

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Condições específicas: Grande parte do trajeto com exposição direta ao sol e risco de queda no vazio.

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Num dos cenários mais deslumbrantes da Ilha de Santa Catarina um pacote histórico completo sobre Florianópolis. Decididamente não faltam atrativos ao extremo sul da Ilha, sendo o Caminho dos Naufragados o principal meio de acesso a ele. De oficinas líticas, de antes da chegada dos navegadores europeus, a ruínas de engenhos, em funcionamento até o século passado, a Praia dos Naufragados ainda é uma joia natural ladeada por 03 Unidades de Conservação (UCs): o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PEST) e as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Entorno Costeiro e da Baleia Franca.

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